Médico explica como reposição hormonal pode reduzir riscos de Alzheimer

Neste mês, a campanha Fevereiro Roxo sensibiliza toda a população brasileira para a importância do diagnóstico e tratamento da Doença de Alzheimer. De acordo com o médico pós-graduado em Medicina Ortomolecular, Dr. Vital Araújo, a queda na produção dos hormônios sexuais – estrogênio, da progesterona e da testosterona – está relacionada com os fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

Segundo o Ministério da Saúde e a Associação Americana de Alzheimer (Alzheimer’s Association), o risco estimado de desenvolver Alzheimer aos 65 anos é de 17,2% para mulheres (aproximadamente uma a cada seis). Entre os homens este percentual cai para 9,1%. A explicação, segundo Vital, é que as mulheres passam pelo processo de menopausa, o que provoca uma perda relativamente rápida da progesterona e do estradiol.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, a Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.

A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

A conexão do Alzheimer com a menopausa está também relacionada em diversos estudos e revisões literárias, entre elas a “Sexo feminino e risco de Alzheimer: a conexão da menopausa”, publicada na National Library of Medicine.

Segundo a publicação, estudos de imagem cerebral demonstram que mulheres de 40 a 60 anos de idade exibem um endofenótipo de doença de Alzheimer (DA) caracterizado por diminuição da atividade metabólica.

Por fim, Vital explicou que “ter uma vida saudável ajuda bastante a prevenir inúmeras doenças. Para as mulheres, que têm uma maior predisposição a desenvolverem o Alzheimer, essa recomendação é ainda mais importante”, finalizou.

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on telegram
Share on whatsapp

Recomendado

Categorias

Publicidade

NEWSLETTER

Se inscreva em nossa Newsletter e fique por dentro de tudo o que acontece no mundo dos influenciadores