Setor de brinquedos cresce na crise; Conheça o exemplo da My Toy Brinquedos

Inserção no mercado digital foi crucial para o faturamento do setor que teve crescimento de 7% no último ano

Enquanto alguns setores se enfraquecem no cenário de pandemia, outros vivem um momento lucrativo em vendas e exportações, como é o exemplo do mercado de brinquedos. Apenas em 2020, a China, potência produtora, exportou US$ 33,5 bilhões em brinquedos, o que representa um crescimento anual de 7,5%, de acordo com a Associação de Brinquedos e Produtos Juvenis da China.

No Brasil, a estimativa de crescimento não fugiu dos parâmetros mundiais, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) cotou para 6%. Quem trabalha com o ramo no Brasil não está tendo do que reclamar. Apesar das portas fechadas, as vendas continuaram a ser rentáveis, porém em outro local, na internet.

CEO da My Toy Brinquedos, Karla Badaró Verbena aponta que precisou reformular seu método de vendas e investir em tendências digitais do momento para poder passar pela crise sem grandes prejuízos. “Atualmente 40% das nossas vendas vêm de canais digitais, potencializadas por plataformas como Instagram, Facebook e TikTok, de onde os internautas vêm e se tornam compradores graças às estratégias de marketing adotadas”, explica.

Entre as soluções de maior sucesso durante a pandemia está a presença da empresa na rede social chinesa TikTok, onde a empresa já tem quase meio milhão de pessoas acompanhando os conteúdos.

“As crianças começaram a pedir nossos brinquedos no TikTok e eu não sabia nem do que se tratava. Quando começamos a arriscar na plataforma, visualizamos ser um alcance orgânico e nacional com muito potencial. Atualmente nosso maior índice de visitas vem dessa rede, na qual investimos em parcerias e conteúdos diferenciados. Foi a partir dele que passamos a vender não apenas no nosso estado, mas para diversas cidades do país”, explica Karla Badaró.

O e-commerce conseguiu segurar as demissões nesses um ano de pandemia, visto que o digital supriu os déficits das lojas físicas. Para quem quer investir nesse mercado, a empresária é categórica: “A presença no digital é fundamental, mesmo que o empresário não goste. Não se munir de uma boa estratégia de marketing digital é parar no tempo e consequentemente quebrar”, alerta Karla Badaró Verbena.

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