De consumidor a fornecedor: empresário Carlos Henrique fatura na pandemia

Carlos Henrique

Empresário explica como encontrar oportunidades em meio à crise

Carlos Henrique Siqueira, empresário e influencer de empreendedorismo, compartilha sua experiência pessoal sobre como passou de comprador a fabricante de embalagens em meio à pandemia.

Um dos mandamentos do empreendedorismo é estar atento às demandas do público. Foi assim que o empresário Carlos Henrique Siqueira, que compartilha com seus seguidores dicas de empreendedorismo, passou de comprador a fabricante de embalagens. Ele é um dos criadores da franquia de açaí Jah. Eles compravam potes e demais embalagens para servir o produto, até que ele percebeu que poderia fabricar suas próprias embalagens, assim, passou de consumidor a fornecedor. Mais do que isso, criou um produto sustentável, ao desenvolver potes e sacos de papel.

empresário Carlos Henrique
Foto: Divulgação

Eles usavam 2 milhões de potes por mês, sem contar que eram de plástico.“Terceirizávamos nossa produção, mas muitas vezes nos faltavam potes devido à alta demanda do mercado, até que vi a oportunidade e decidi criar minhas próprias embalagens”, lembra o empresário. O resultado foi que ele vendeu sua parte na franquia para se dedicar exclusivamente ao novo negócio, a Global Embalagens. “Percebi que havia ali uma oportunidade de crescimento, era um mercado a ser explorado”, destaca Siqueira.

O diferencial de suas embalagens é o material: são feitas de papel. Com diversas leis contra o uso excessivo de embalagens de plástico em diversos estados e municípios, além da cobrança dos consumidores, que estão mais atentos às questões ambientais, o empresário descobriu um nicho promissor. “Comecei em abril de 2020 com uma produção de 100 mil unidades, hoje produzo mais de 2 milhões por mês”. Ele vende para redes de alimentação em todo o Brasil e no Paraguai. Com o aumento do delivery na pandemia, viu seu negócio prosperar. “Enviamos potes para lugares de difícil acesso, onde é necessário controlar melhor o descarte de resíduos, pois quando nosso produto é descartado de forma inadequada, eles se decompõem em menos de 4 meses, enquanto que o plástico demora cerca de 400 anos”, destaca. A lição que ele compartilha com seus seguidores é estar sempre atento às demandas. “Elas existem, mesmo em tempos de crise. Esses períodos apenas separam profissionais de amadores”.

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